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Mudar seus pensamentos muda o seu mundo.

Nossa saúde mental é condicionada por grande parte dos nossos pensamentos. A prática de certos hábitos de pensamentos e a resistência à mudança originam a nossa própria realidade.

A realidade é algo que nos cerca, entretanto, nós não interagimos diretamente com ela. A realidade é única para cada pessoa, pois ela é criada pelo cérebro por meio dos nossos pensamentos. São os nossos pensamentos que nos deixam mais ou menos próximos da realidade.

Hipoteticamente, quanto menos influenciados estiverem nossos pensamentos, mais nos aproximamos da realidade. O problema é que nós, seres humanos, fomos educados ao longo da vida com generalizações, preconceitos e divisões que nos afastam do real. Nosso ato de pensar é tão automático quanto respirar, nós fazemos isto sem perceber, e por isso não podemos acreditar em 100% dos nossos pensamentos.

Nós, seres humanos, costumamos ter pensamentos que não correspondem com a realidade do momento ou da situação; estes pensamentos são chamados de pensamentos disfuncionais. Esses pensamentos que costumam vir à mente nos impedem de ver a realidade exata das coisas; costumam nos levar ao erro e isso influencia em grande parte e diretamente o nosso próprio estado emocional.

As interpretações funcionais ou disfuncionais que damos aos nossos pensamentos, nos levam a ser pessoas estáveis ou instáveis emocionalmente, mais do que a realidade propriamente dita. O que pensamos disfuncionalmente sobre nós mesmos ou sobre nossas experiências é o que cria os problemas de ansiedade e/ou depressão, e não a situação em si. Duas pessoas, diante da mesma situação, podem vivenciá-la e entendê-la de formas diferentes, evidenciando que a realidade é criada por nossos pensamentos.

Se você quer mudar a sua realidade, mude seus pensamentos.

A terapia cognitivo comportamental se baseia na substituição de pensamentos disfuncionais por outros que se adequem melhor à realidade. Aprender como transformar os pensamentos disfuncionais em pensamentos funcionais é a principal maneira de adequar o pensamento à realidade ou de lidar com a realidade que não pode ser modificada. As pessoas que aprendem a modificar sua maneira de pensar podem ter muito controle sobre suas emoções e serem capazes de tomar decisões mais adequadas.

Uma das técnicas mais usadas no atendimento clinico para mudar os pensamentos disfuncionais é questionamento socrático, onde o paciente é ensinado a modificar suas crenças através de perguntas formuladas por parâmetros racionais, até que este seja capaz de ir gerando um pensamento alternativo muito mais adaptativo. O objetivo é, no fim das contas, tornar o paciente “terapeuta de si mesmo”, ou seja, torná-lo capaz de substituir ou adequar seus pensamentos de uma forma autônoma.

Existem situações reais bastante complexas, como por exemplo uma demissão inesperada ou o fim de um relacionamento amoroso, que não podem ser mudadas. Em muitas  dessas situações, a questão central está em como lidar com os próprios pensamentos já que não podemos lidar com a própria realidade. Em outras palavras, se a realidade não pode ser mudada, como podemos pensar diferentemente?

Como pensar de uma forma mais funcional?

Os eventos do nosso dia a dia não causam os problemas emocionais ou de comportamento, mas estes são causados pelas crenças que residem nas interpretações dos problemas. Um dos aspectos básicos a ressaltar é a diferença entre crenças funcionais e crenças disfuncionais.

Pensar de forma funcional é pensar relativizando, se expressando em termos de desejos e gostos (eu gostaria, preferiria, desejaria…). Quando as pessoas pensam de forma funcional, mesmo quando não conseguem o que desejam, os sentimentos negativos que estas situações provocam não impedem a conquista de novos objetivos ou propósitos.

Ao contrário, pensar de forma disfuncional e absolutista nos leva a nos expressarmos em termos de obrigações, necessidades ou exigências (tenho que, preciso, sou obrigado a). A sua não realização provoca emoções negativas inadequadas (depressão, culpa, ira, ansiedade, medo) que interferem na realização dos objetivos e geram alterações de comportamento como o isolamento, a conduta de evasão ou a fuga e o abuso de substâncias tóxicas.

Como dizia Carl Jung:

Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são.

Quer cuidar da sua saúde mental? Entre em contato e agende uma avaliação inicial.

*Os textos do site são informativos e não substituem o atendimento realizado por profissionais.

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