5 mitos comuns sobre a sexualidade.
Alguns mitos sobre sexualidade podem gerar risadas e piadas em alguns círculos, mas, na realidade, eles têm o potencial de desencadear problemas pessoais sérios. Esses mitos frequentemente carecem de fundamentos científicos e são baseados apenas em conceitos errôneos. Vamos explorar algumas das crenças mais arraigadas e frequentemente mal compreendidas sobre alguns aspectos da sexualidade.
Masturbação é exclusiva para homens solteiros.
Surpreendentemente, ainda existe a crença de que a masturbação é algo típico apenas para homens não comprometidos. Além disso, há uma ideia errada de que se alguém com parceiro se masturba, isso indica insatisfação com a vida sexual compartilhada. No entanto, a realidade científica mostra que não há uma conexão entre esses fatores. A autoestimulação é uma prática saudável e fundamental para entender nossas próprias preferências e desejos. Portanto, é benéfica tanto para homens quanto para mulheres, independentemente de estarem ou não em um relacionamento.
O tamanho do pênis tem grande importância?
O tamanho do pênis é uma preocupação frequente para muitos homens, mas a verdade é que não é um fator determinante para o prazer sexual. A vagina é elástica e se adapta a diferentes tamanhos. Embora dimensões extremas possam causar problemas, em termos normais, o prazer não está necessariamente relacionado ao tamanho.
Coito interrompido é um método confiável para evitar gravidez.
O mito de que o coito interrompido é um método seguro de controle de natalidade persiste, mas é completamente incorreto. O fluido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides, o que torna possível a gravidez e a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Apesar dos recursos disponíveis para informação, esses mitos continuam a circular, e é crucial trabalhar para desmistificá-los.
A primeira penetração vaginal sempre é dolorosa e não pode resultar em gravidez.
A ideia de que a primeira relação sexual vaginal é sempre dolorosa e não pode resultar em gravidez é um mito. Embora diversos fatores possam influenciar a experiência inicial, a primeira relação sexual em si não está diretamente relacionada à gravidez. Quanto à dor, fatores como nervosismo e expectativas podem levar à falta de lubrificação, contribuindo para desconforto. Contudo, a experiência pode variar e não é necessariamente dolorosa.
Orgasmo feminino só acontece com penetração.
Outro equívoco comum é que o orgasmo feminino só pode ser alcançado através da penetração. Na realidade, o clitóris é a principal fonte de prazer feminino, com suas muitas terminações nervosas. É mais provável que o prazer completo venha da combinação de penetração com estimulação clitoriana. A penetração sozinha não é o único caminho para o orgasmo.
Esses conceitos errôneos sobre sexualidade ainda estão presentes, e é importante continuar a educar e esclarecer essas questões para promover uma compreensão mais precisa e saudável.
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