1º de dezembro – Dia Mundial de Luta contra a AIDS.
O Dia Mundial de luta contra a Aids é comemorado em 1º de dezembro e tem por função primordial alertar a população mundial para a importância da prevenção e do tratamento da doença, além de conscientizar que o HIV/AIDS ainda é um problema de saúde bastante sério.
O dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1988, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença e informar a população sobre os sintomas, formas de prevenção e tratamento da AIDS.
Durante todo o mês de dezembro, são realizadas campanhas de conscientização sobre a doença, que são promovidas por entidades governamentais, ONGs, associações e grupos de voluntariado.
A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido ou por compartilhamento de materiais para uso de drogas injetáveis. O HIV se aloja no sistema imune, afetando a produção de células de defesa e tornando o organismo vulnerável a outras doenças, como o câncer.
Atualmente, ainda não existe cura para a doença, mas existem tratamentos que podem controlar a infecção e prolongar a vida das pessoas que vivem com HIV. Métodos de prevenção, como o uso de preservativos, exames de detecção e tratamento precoce, também são fundamentais para evitar a propagação da doença.
A Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, as pessoas que vivem com HIV/AIDS ficam mais suscetíveis a desenvolver doenças oportunistas, como pneumonia, meningite ou tuberculose, que podem levar à morte. Por isso, é importante que a população se informe sobre a doença e busque sempre tratamento precoce e orientação médica.
O histórico da doença.
Os primeiros casos de Aids foram descobertos no final dos anos 1970 nos Estados Unidos, Haiti e Africa Central. A doença rapidamente se espalhou por todo o mundo, gerando uma grande preocupação entre os cientistas e governos.
Em 1982, o vírus HIV foi identificado como o responsável pela doença, e em 1984, o vírus foi isolado. A partir disso, o desenvolvimento de tratamentos eficazes e a conscientização sobre a doença passaram a ser prioridade para governos e entidades de saúde mundiais.
Nessa época, o preconceito ainda era muito grande. A falta de conhecimento sobre a doença levou à adoção do nome doença dos 5H: hemofílico, homossexual, heroína, hipertenso e haitiano, que eram grupos de maior risco de contrair a doença.
Somente em 1985 começou-se a falar em comportamentos de risco em substituição ao termo grupos de risco. Em 1991, iniciou-se a compra de medicamentos antirretrovirais para distribuição gratuita para pessoas infectadas pelo HIV/AIDS nos Estados Unidos. Esse foi o pontapé inicial para o início da luta contra a doença em todo o mundo. No Brasil, as pessoas passaram a ter o direito ao coquetel de medicamentos antirretrovirais graças a Lei 9.313 de 1996, que determinou a distribuição gratuita dos remédios a todas as pessoas que vivem com HIV/Aids no país.
Desde então, o Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado anualmente para conscientizar a população sobre a doença e destacar os avanços feitos na luta contra a Aids.
Por que é importante ter um Dia Mundial de Luta contra a Aids?
O Dia Mundial de Combate à Aids é importante porque ajuda a destacar a necessidade de maior conscientização sobre a doença e a importância da prevenção. A data é essencial para promover a educação, conscientizar e informar sobre os riscos da doença, além de aumentar a solidariedade entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS.
Também é importante lembrar que, apesar dos avanços feitos na luta contra a doença, em muitos países ainda existem muitas barreiras para o acesso ao tratamento, como o alto custo dos medicamentos antirretrovirais.
Apesar dos avanços, ainda há muito o que ser feito para a prevenção e o controle da doença. Por isso, é muito importante que a população participe das campanhas de conscientização e se informe sobre os meios de prevenção e tratamento da Aids.
CURIOSIDADE: O laço vermelho utilizado na luta contra a AIDS é uma homenagem aos voluntários que trabalharam na luta contra a doença nos anos 80, em Nova York. O laço simboliza o amor, a solidariedade e o compromisso com o combate à Aids.
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